Diferenças nas vias de administração de estrogênio no preparo endometrial

Resumo para leigos

A implantação do embrião para a gravidez requer uma coordenação complexa entre hormônios, sistema imunológico e o revestimento uterino, chamado endométrio. Em tratamentos de reprodução assistida, a transferência de embriões congelados tem se tornado comum, permitindo estudos genéticos e evitando complicações. Para preparar o útero para a implantação, são usados medicamentos hormonais, como o estrogênio, administrados de diferentes formas. A via transdérmica é considerada mais segura para pacientes com risco cardiovascular aumentado.

Resumo para médicos

Com o avanço das técnicas de reprodução assistida, a transferência de embriões congelados é amplamente utilizada, proporcionando benefícios como estudos genéticos e prevenção do hiperestímulo ovariano. O preparo endometrial pode ocorrer por diferentes vias, incluindo ciclos naturais, ciclos modificados e estrogênio exógeno. Atualmente, o uso de estrogênio exógeno é predominante, administrado oralmente, transdérmica ou vaginal. A escolha entre essas vias leva em consideração fatores como biodisponibilidade e características individuais de absorção. Estudos mostram que a via transdérmica é mais segura em pacientes com risco cardiovascular elevado. Comparando as vias oral, transdérmica e vaginal, não há diferenças significativas nas taxas de gravidez. A dose de estrogênio, independentemente da via, não demonstra impacto relevante nos desfechos gestacionais.

Referências

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